Por Joice Balboa
Em suas primeiras horas de teste para adoção, Magali, uma cadela de dois anos, aprontou e deixou Susana Edith, pretendente a futura dona, desesperada. No sábado, 24 de setembro, Magali já entrou no quintal correndo para todos os lados, sem direção, subia e descia as escadas. Enquanto Susana conversava com Márcia Regina, voluntária do Bem Estar Animal, para assinar o termo de compromisso de adoção, a cadela aproveitou para tentar suicídio, subiu as escadas correndo, seguiu pela sacada e saltou na mureta como se fosse pular como um gato para a sacada do vizinho, que fica a dois metros de distância. Susana percebeu que a cadela estava quieta e foi ver o que estava acontecendo, quando viu que Magali tentava se equilibrar para não cair, Susana ficou sem ar e sem palavras. “Eu não conseguia me aproximar da cadela, parecia que se eu desse um passo a frente a empurraria e ela cairia.” Mas, com muita sorte, a cadela conseguiu sair da mureta, voltou a correr loucamente pelo quintal e pela sacada, quando pulou para o telhado do outro vizinho. Márcia e Susana se esforçaram para resgatar Magali, que não queria sair do telhado, com uma escada pela parede dos fundos do vizinho. A cadela passou a noite na casa de Susana. No domingo, o veterinário a levou embora, por causa de um caroço estranho na pata direta da frente. Susana desistiu. “Não tenho um espaço apropriado para ela, Magali precisa correr”, lamenta.
Em suas primeiras horas de teste para adoção, Magali, uma cadela de dois anos, aprontou e deixou Susana Edith, pretendente a futura dona, desesperada. No sábado, 24 de setembro, Magali já entrou no quintal correndo para todos os lados, sem direção, subia e descia as escadas. Enquanto Susana conversava com Márcia Regina, voluntária do Bem Estar Animal, para assinar o termo de compromisso de adoção, a cadela aproveitou para tentar suicídio, subiu as escadas correndo, seguiu pela sacada e saltou na mureta como se fosse pular como um gato para a sacada do vizinho, que fica a dois metros de distância. Susana percebeu que a cadela estava quieta e foi ver o que estava acontecendo, quando viu que Magali tentava se equilibrar para não cair, Susana ficou sem ar e sem palavras. “Eu não conseguia me aproximar da cadela, parecia que se eu desse um passo a frente a empurraria e ela cairia.” Mas, com muita sorte, a cadela conseguiu sair da mureta, voltou a correr loucamente pelo quintal e pela sacada, quando pulou para o telhado do outro vizinho. Márcia e Susana se esforçaram para resgatar Magali, que não queria sair do telhado, com uma escada pela parede dos fundos do vizinho. A cadela passou a noite na casa de Susana. No domingo, o veterinário a levou embora, por causa de um caroço estranho na pata direta da frente. Susana desistiu. “Não tenho um espaço apropriado para ela, Magali precisa correr”, lamenta.
Magali é uma dálmata e foi abandonada em frente à casa de Márcia. “Ela estava doente, levei para o veterinário e estou com ela até conseguir um novo dono para adotá-la.”
Tudo começou quando a casa do inquilino de Susana foi roubada. Eram aproximadamente três horas da tarde quando o ladrão entrou pela janela e fez a limpa na casa do estudante de administração da UDESC, Eduardo Lopes, 23. O sujeito levou roupas, tênis, equipamentos de bicicleta e um violão. Susana, que mora no apartamento de cima, ouviu o barulho da janela abrindo, mas pensou que era Eduardo. “Quando o menino está em casa sempre abre as janelas, pensei que era ele e não dei atenção para isso”, explica. Logo depois ela escuta um barulho na porta de sua casa, mas achou que era o vento. “Naquele dia o tempo estava horrível, ventava muito, e os barulhos são normais, continuei me aprontando para ir ao mercado”, conta. Logo depois que Susana saiu de casa, a vizinha Beatriz de Oliveira, 48, disse que tinha visto um homem saindo com uma mochila nas costas. “Ele era alto, moreno, tinha uma cicatriz no rosto e uma cara que dava medo”, lembra a vizinha. Susana, sem saber ainda o que tinha acontecido, seguiu para o mercado, e quando passou em frente ao posto de saúde, uma mulher estava desesperada por que tinham roubado a bicicleta recém comprada, com apenas uma prestação paga. A polícia passou em seguida à procura do ladrão.
Somente quando Lopes chegou da faculdade descobriram que os barulhos, que Susana tinha escutado, eram do bandido que roubara a casa. Depois do ocorrido, Susana providenciou um cadeado para o portão e agora planeja a compra de um portão automático. E para ajudar ainda mais na segurança da família, ela conseguiu adotar dois cachorros mais calmos na última segunda-feira.
Exercício de fait diver produzido para a disciplina de Redação VI
Exercício de fait diver produzido para a disciplina de Redação VI